PROJETO DE OLHO NO ÓLEO ALTERNATIVA
DE BAIXO CUSTO PARA MINIMIZAÇÃO DE POLUIÇÃO DIFUSA GERADA POR EFLUENTES DE OFICINAS
MECÂNICAS |
Confira os vídeos produzidos para a divulgação do projeto:
Reportagem produzida pela TV Rede Paulista - Programa Cultura Sustentável (2/6/2010)
Sistema de tratamento de efluentes de baixo custo – Parte I (9/6/2010)
Sistema de tratamento de efluentes de baixo custo – Parte II (9/6/2010)
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O trabalho "Alternativa de baixo custo para minimização de poluição difusa gerada por efluentes oleosos em oficinas mecânicas" foi aprovado para ser apresentado na Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2010, promovida pelo Instituto Ethos. A proposta é baseada na Lei Estadual nº 9.966, de 28 de abril de 2000, que dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional. Em Jundiaí/SP, dados oficiais da Prefeitura Municipal indicam que a cidade possui cerca de 170 oficinas mecânicas cadastradas. O consumo médio mensal de óleo em cada oficina é estimado em 100 litros, o que representa um volume aproximado de 17.000 L/mês de óleo descartados inadequadamente na rede de coleta de esgoto da cidade. O presente trabalho propõe uma alternativa de baixo custo para remoção destes óleos residuais em parceria entre a ONG COATI (Centro de Orientação Ambiental Terra Integrada) e as oficinas mecânicas. Tomando como base o município de Jundiaí/SP, se todas as oficinas aderirem ao projeto, deixarão de lançar aproximadamente 17m3/mês de óleos lubrificantes no esgoto, e cada oficina participante receberá da ONG um certificado de responsabilidade socioambiental. A
figura acima apresenta o modelo do sistema que pode ser facilmente montado com
peças recicladas e materiais hidráulicos, a um custo baixo em relação aos
sistemas já existentes no mercado. O sistema
é constituído por 3 tambores, sendo que o primeiro recebe o efluente
contaminado e promove a decantação do sólido em suspensão (1).
O segundo recipiente recebe o efluente com o óleo sobrenadante (2),
que é coletado em uma canaleta localizada no nível da lâmina d’água (3)
e coletado em um recipiente plástico (4) para posterior envio para
coleta seletiva e reciclagem. Por fim, o terceiro tambor (5)
recebe a parte do efluente isenta de óleo residual,
pronto para descarte na rede coletora de esgoto (6).
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