O Núcleo COATI-Jundiaí foi fundado em 1º de agosto de 1992 e deu origem a ONG (Organização Não Governamental) sócio-ambientalista, sem vínculos partidários e sem fins lucrativos.
O escritório administrativo da entidade está na Rua Inácio Santa Maria, 145, Bosque dos Pinheirinhos.
Em Jundiaí, a ONG COATI trabalha em defesa do meio ambiente e preservação das espécies, com ações de educação ambiental pela Serra do Japi, o maior patrimônio ecológico da cidade e região.
O COATI-Jundiaí também desenvolve importantes projetos na área de educação ambiental. Um dos projetos de maior destaque, é o ‘D’Angola na Escola’, em parceria com a empresa Unilever, em Vinhedo. Na parte da educação ambiental, o COATI também realiza palestras, exposição de fotos e conscientização do destino correto do lixo e também estudos sobre a arborização urbana e recursos hídricos.
Endereço: Rua Inácio Santa Maria, 145, Jundiaí-SP | CEP 13.216-762
Facebook: https://m.facebook.com/coatijundiai
Instagram: @coati_jundiai
E-mail: coati@coati.org.br
E-mail para estágio: estagio.coati@gmail.com
DIRETORIA EXECUTIVA DO COATI-JUNDIAÍ:
Diretor Geral: ANTONIO CÉSAR TEIXEIRA DE TOLEDO
Diretora Administrativa e Financeira: THALITA ROCHA OLIVAL
Diretoria de Gestão de Projetos: RAQUEL CARNIVALLE SILVA MELILLO
Diretoria de Agronegócio: CÁSSIA APARECIDA TAVARES
Diretoria de Comunicação: AMANDA FERREIRA PESTANA
SERRA DO JAPI
Única floresta tropical do mundo sobre um solo de quartzito, a Serra do Japi está situada entre os municípios de Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar, em um dos eixos econômicos de maior relevo do país, entre Campinas e São Paulo, sendo um obstáculo natural à conturbação.
A Serra do Japi é Reserva de Biosfera da Mata Atlântica e faz parte do cinturão verde do estado de São Paulo. Representa uma das últimas grandes áreas de floresta contínua do estado e é o testemunho de uma flora e fauna rica e exuberante que existiam em grande parte da região sudeste do Brasil, antes da colonização europeia (Morellato, 1992). É um dos componentes geográficos mais importantes das “serranias de São Roque e Jundiaí” (Almeida, 1964).
A Serra do Japi é Reserva de Biosfera da Mata Atlântica, incluída na zona de amortecimento do cinturão verde da cidade de São Paulo e um hotspot – “ponto quente” – cuja biodiversidade está ameaçada de desaparecer.
Na região, a Serra do Japi é a responsável pela mudança do tipo climático e por um gradiente pluviométrico muito grande, com média de 95 dias de chuva por ano em Jundiaí e 226 dias de chuva por ano em Cajamar.
Além da riqueza da flora e da fauna, com várias espécies de borboletas e marsupiais endêmicos, o Japi possui mais de uma centena de nascentes e cachoeiras. Essa abundância de água fez com que o ilustre cientista Aziz Ab’Saber a batizasse de “castelo de águas”.
A Serra do Japi foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) em 1983 e incluída como zona de proteção máxima das APAs Estaduais (Áreas de Proteção Ambiental) de Jundiaí e Cabreúva em 1984.
Apesar de toda esta importância, a Serra do Japi sofre constantes agressões, com desmatamentos, caças, usos e ocupação desordenados do solo. Isto ocorre, basicamente, porque mais de 90% das terras da Serra do japi estão em mãos de particulares, desinteressados em promover algum tipo de uso auto-sustentado.
ORIGEM DO NOME
A origem do nome Serra do Jap no tupi-guarani, y-api quer dizer nascente, cabeceira.
Além de rica em nascentes de águas cristalinas, a presença de muitos índios no “castelo de águas” na época do Brasil colonial proporciona maior credibilidade à teoria sobre a origem indígena do nome para a Serra do Japi.
PARCEIROS
- Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
- Prefeitura Municipal de Jundiaí
- Fundação SOS Mata Atlântica
- Voto Consciente Jundiaí