Abaixo Assinado
Agenda
21
Como
fundar
uma ONG
Educação
Ambiental
Estágio
Estatuto
Filiação
Links
Notícias
Projetos
para
empresas
Contato:
coati@coati.org.br
|
|
Quando
os colonizadores chegaram ao Brasil, a Mata Atlântica cobria
12% do território nacional. Cobrindo de norte a sul do país,
sua destruição começou com a retirada de madeiras de lei
pelos europeus e, desde então, a Mata Atlântica tem sido
submetida a taxas de destruição catastróficas.
Atualmente, a
Mata Atlântica é a segunda floresta mais ameaçada do planeta e
estima-se que apenas 7% da área original sobrevive, em áreas
fragmentadas, e que continuam sob ameaça.A necessidade de preservação
desse tipo de floresta se deve à sua elevada biodiversidade. Das cerca de
10 mil espécies de plantas, 50% são endêmicas, ou seja, não podem ser
encontradas em nenhum outro local do planeta. |
|
|
O nível de
endemismo cresce significativamente quando separamos as espécies da
flora em grupos, atingindo 53,5% para espécies arbóreas, 64% para
palmeiras e 74,4% para as bromélias. A diversidade de árvores é a
maior do mundo: 476 espécies arbóreas pertencentes a 178 gêneros e 66
famílias.
Em termos de fauna, os números também são impressionantes:
261 espécies de mamíferos, 73 delas endêmicas; 23 de marsupiais; 57
de roedores; 620 espécies de aves sendo 181 endêmicas; 280 de
anfíbios, 91,8% deles endêmicos; 200 de répteis e 21 espécies e
subespécies de primatas endêmicas.
|
|
|
Apesar
desta grande biodiversidade, a situação é extremamente grave,
pois das 202 espécies animais ameaçadas de extinção no
Brasil, 171 são da Mata Atlântica.Mesmo reduzida e muito
fragmentada, a Mata Atlântica possui uma importância social e
ambiental enorme.
Para aproximadamente 70% da população
brasileira que vive em seu domínio, ela regula o fluxo dos
mananciais, assegura a fertilidade do solo, controla o clima e
protege as escarpas e encostas das serras, além de preservar um
patrimônio histórico e cultural imenso.
|
|
|
Na Mata
Atlântica nascem diversos rios que abastecem as cidades e metrópoles
brasileiras. Sua extensão levou à formação de diferentes ambientes
que incluem florestas de planície e de altitude, matas costeiras e de
brejos interioranos do Nordeste e campos de altitude.
Esta grande
diversificação ambiental proporcionou à Mata Atlântica uma enorme
diversidade biológica. Por estes motivos, a UNESCO (órgão das
Nações Unidas) criou a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica,
declarando-a como Patrimônio da Humanidade. |
|
|
Entretanto,
tragicamente, os remanescentes da Mata Atlântica têm sofrido rápida
degradação devido às pressões resultantes de atividades
agropecuárias, minerárias e de especulação imobiliária,
entre outras, que também ameaçam o rico patrimônio histórico
e diversas comunidades tradicionais, as quais constituem parte
da identidade cultural do país.
|
|
|
Prioridades da
Reserva de Biosfera da Mata Atlântica:
- divulgação dos princípios da conservação da biodiversidade e do
desenvolvimento sustentado.
- implantação, em campo, de Áreas Piloto de caráter experimental e
demonstrativo.
- promoção da participação e de parcerias na gestão da Reserva.
- implementação de redes permanentes de comunicação e intercâmbio.
- integração com programas nacionais articulando assistência técnica e
financeira.
- colaboração no aprimoramento da legislação e de políticas públicas
na área da Mata Atlântica.
|
|
|
Além
de Reserva de Biosfera, a Mata Atlântica também recebeu o título
de Hotspot - "lugar quente". Os hotspots são regiõesdo
planeta biologicamente mais ricas e ameaçadas de extinção. O
conceito de Hotspot foi criado em 1988 pelo Dr. Norman Myers,
que estabeleceu 10 áreas críticas para a conservação em todo
o mundo.
Em
1996, um novo estudo comandado pelo Dr. Russell A. Mittermeier,
presidente da ONG Conservation International, aperfeiçoou a
teoria inicial de Myers e identificou 17 hotspots. estudos mais
recentes, conduzidos com a contribuição de mais de 100
especialistas, ampliaram e atualizaram essa abordagem, elevando
para 25 os "lugares quentes" do planeta.
|
|
|
Fontes:
Plano de Ação - Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (Consórcio
Mata Atlântica); Hotspots (Conservation International do
Brasil); Jornal da Mata Atlântica (Fundação SOS Mata Atlântica). |
|
O COATI
atua em duas importantes áreas de Mata Atlântica do Estado de São
Paulo: Serra do
Japi, em Jundiaí, e Juréia-Itatins,
em Peruíbe. |
|